1902: Visita Pastoral – Na visita pastoral de 1902, o Bispo Dom João Baptista Correia Nery, recomendou ao vigário da época, a saber – Pe. Marcos Antônio Torraca, que se fizesse o mais depressa possível, o corpo da igreja matriz, aproveitando todo o material adquirido e unindo-o a capela-mor, ficando a fachada para mais tarde, seguindo a planta que existia na sacristia. Diz ainda que o vigário deveria nomear uma comissão de obras.
1907: Visita Pastoral – Novamente em visita pastoral no ano de 1907, o bispo solicita ao padre Marcos A. Torraca, que fosse levantado o corpo da igreja e coberta de telhas.
1909: Inventário – No inventário de Bens da Igreja Matriz, feito pelo padre Manuel Nascimento de Oliveira, consta ao final a anotação em que as obras do corpo da matriz estão medindo acima do alicerce, pela frente e de lado a lado igualmente 2 metros e 26 centímetros.
1915: Novas obras – A comissão de obras e o empreiteiro sr. Antônio, firmaram um contrato em novembro, para deixar a matriz pronta e com madeiramento do telhado.
1916: Obras de 1916 – Aos 21 de outubro de 1916, com o auxílio do povo, a matriz foi coberta com as telhas. No dia 08 de novembro, são iniciados as obras no interior da igreja, com a construção das abobadas, forros, arco, assentamento das janelas, revestimento e reboco.
1918: Benção do corpo da Igreja – A benção litúrgica da nova parte da matriz, foi realizada aos 14 de julho, pelo revmo. Cônego José Carlos Aguirre, vigário de Bragança Paulista, a pedido de Dom Octávio Chagas de Miranda, que estava doente.
1923: Visita Pastoral – Na visita pastoral realizada em 12 de maio, o Bispo – Dom Octávio C. de Miranda, reforça novamente ao vigário, que desse prosseguimento das obras na parte externa da igreja, como o revestimento e o passeio (calçada) em volta da igreja, para melhor segurança.
1931: Construção da Torre – Sob a orientação do sr. Thomaz Lupetti, os pedreiros Ozolino Basaglia e Filomeno Basaglia, iniciaram a construção da torre aos 08 dias de janeiro de 1931, e sua finalização se deu em 24 de março do mesmo ano. Mais tarde, em 22 de maio de 1949, o relógio foi inaugurado, doação de Bernardo Stefani, comerciante de Bragança Paulista.
1932 – Conclusão do corpo da matriz – Após a visita pastoral de 1927, o bispo retorna a paróquia, e encontra a Matriz toda revestida por fora e ladrilhada, com passeio concluído.
1936 – 1940 – Visitas Pastorais – O bispo, D. Octávio C. de Miranda, determina ao revdo. Vigário, Pe. Bernardo Carbone, que se inicie sem demora a construção da nova capela-mor, capela do Santíssimo e sacristia.
1943: Diocese noticia obras das Matriz – Em 13 de março, é noticiada no jornal da Diocese intitulado de “Semana Religiosa”, que os paroquianos não deveria perder de vista a conclusão da matriz. A notícia diz ainda que na última reunião do clero, o Exmo. Sr. Bispo Diocesano, instruiu o revmo. Pe. Afonso Ligório Rosa, sobre como deveria proceder com as obras de conclusão da matriz.
1944: Visita Pastoral – O mundo ainda estava vivendo o período da 2ª Guerra Mundial, nesta visita pastoral, o Bispo Diocesano, Dom Octávio C. de Miranda, diz ao vigário Pe. Afonso Ligório Rosa, que é tempo de levantar a nova construção do altar-mor e dependências, e organizado o plano da construção ao findar da Guerra.
1945: Notícias Paroquiais – Em Agosto e Setembro de 1945, inicia-se as obras do madeiramento que estava malfeito e a demolição do restante da igreja.
1946: Festas beneficentes as obras – Na festa de Nossa Senhora Aparecida realizada nos dias 07 e 08 de setembro, aconteceu uma apresentação teatral em prol das obras da construção da nova sacristia, capela do Santíssimo e altar-mor.
1947: Desabamento de uma parede da velha igreja – Calculava-se mais ou menos que a parte velha da igreja, isto é, a capela-mor tinha aproximadamente uns 50 anos de construção, era feita de taipa ainda. Durante uma festa de São Sebastião, uma tempestade assolou a cidade, fazendo com que uma parede da parte velha desabasse. Uma parte da arrecadação da festa foi destinada a reconstrução do altar-mor.
1948: Termo de Visita Pastoral – Com novo vigário a paróquia – Pe. Antonio Teodoro Tibúrcio -, o visitador representante do bispo, recomendou novamente que fosse terminada o quanto antes o restante das obras da Matriz.
1952: Benção do Altar-Mor – Ao 1º dia do mês de outubro, durante a visita pastoral, foi inaugurada e benzida a nova parte da matriz (altar-mor, capela do Santíssimo e sacristia). O visitador fez sua pregação, congratulando-se com a nova construção.
1957: Reestruturação do telhado e das paredes – Pela sobrecarga do madeiramento e do telhado, as paredes do templo ameaçavam ruir, fendas se abriram-se em ambos os lados. A solução foi resolvida pelo engenheiro Dr. Aurélio Branco, de Atibaia, este aconselhou que se colocasse tirantes de ferro, e assim foi feito. Na época foi presidente da comissão de obras o Dr. Jorge Magaldi.
1971: Nova escadaria – Para melhor acesso a Matriz, foi feito um novo projeto da escada principal. A prefeitura pela lei nº 445, de 1º de Julho de 1971, autorizou a ocupação da via pública entre a igreja e o jardim da praça. A conclusão das obras se deu em 31 de agosto.
1974: Novo piso – Com o dinheiro arrecadado a “Peregritinatio Mariae” foi comprado o novo piso em “marmorite”. No dia 04 de fevereiro de 1974, iniciaram os trabalhos da remoção do antigo piso do batistério, da nave central e laterais, presbitério e sacristia. A obra findou em 13 de março, em seguida foi feito o polimento do piso.
1976: Reforçamento das colunas – Iniciadas aos 07 dias do mês de maio, foram rasgadas interna e externa as colunas laterais para reforçamento com cimento e ferro.
1987: Diversas obras – O ano de 1987, foi marcado por diversas obras na igreja matriz, dentre elas a nova estrutura metálica do telhado. As obras do telhado principiaram em outubro de 1986, quando chegou o material. Foram retiradas telhas antigas, as tesouras e o madeiramento. Foram substitutos pela nova estrutura metálica, na respectiva ordem – esquerda, centro e direita. Em 07 de dezembro de 1987, a equipe de obras iniciou os trabalhos da retirada forros do presbitério, Capelas do S. Coração de Jesus e Nossa Senhora das Dores e sacristia. No presbitério o projeto foi uma “cúpula” de compensado, trabalho iniciado em 21 de dezembro e término no dia 09 de janeiro de 1988.
2008: Novos Tempos – Com a chegada da imagem fac-simile Santa Rita no esquife, foi necessário reformar a antiga sala dos santos para se tornar Capela Mortuária. Era também necessário no olhar da liturgia pós Concílio Vaticano II, a necessidade da adaptação do espaço sagrado. O padre reitor da época, Pe. José Aparecido C. Franco, com diversas experiencias e conhecimento em liturgia, elaborou o novo projeto de reforma do Santuário. Foram valorizados os 03 (três) lugares de grande importância (Altar – Mesa da Eucaristia, Ambão – Mesa da Palavra, e a Pia Batismal), todos formando um único conjunto no altar-mor. Como memória da antiga matriz foi conservado o antigo altar. Foi criado também o espaço para atendimento das confissões, aproveitando o antigo batistério. A conclusão se deu com a dedicação do Templo em 07 de julho de 2013.
2018: Revitalização do Santuário – Recém-chegado na paróquia, Pe. Benedito Ferreira da Costa, iniciou o projeto de revitalização do Santuário, que com o passar dos anos foi se deteriorando, aparecendo rachaduras, infiltrações, telhas quebradas. Em meados do mês de Junho tiveram inícios as obras. A remoção da camada de tinta branca fez surgir as pinturas primitivas do Santuário. Foi também redescoberto o painel da pintura de Santa Cecília e o antigo nicho de Santa Rita. A conclusão se deu em meados de 2019.
2020: Novas obras – No paroquiato do atual pároco e reitor, Padre Mauro Ricardo de Freitas, iniciaram os trabalhos de ampliação da sacristia e da nova sede do escritório paroquial. Ao final do mês de junho, principiaram a reforma da escadaria principal de acesso a igreja, como também a conservação externa das paredes, seguida da pintura nova na mesma coloração.
2021: – O passar do tempo foi desgastando a pintura do painel de azulejos instalado acima da porta principal de acesso ao Santuário. O COMPACE (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Extrema), a Prefeitura Municipal em parceria com o Santuário, revitalizou este arco com uma obra em mosaico do artista Leonardo Posenato, o assentamento do mosaico se deu em 18 de junho. Ainda no mesmo ano, em meados de setembro tiveram início as obras do confessionário, antigo batistério da igreja. No mês de novembro as obras avançaram para a capela mortuária, a reforma se encerrou em dezembro do mesmo ano.
Texto Bruno Zíngaro Marques de Oliveira
Pesquisas realizada nos livros do Tombo da Paróquia de Santa Rita de Extrema